segunda-feira, 17 de maio de 2010

Ser pai, ser mãe – Uma missão diária

Quando temos a felicidade de sermos pai ou mãe, inevitavelmente a alegria toma conta de cada um de nós. Este sentimento, que me perdoem os solteiros, mas, é incomparável. No entanto, este sentimento deverá passar por reflexões permanentes acerca de suas implicações e responsabilidades, questões estas que não são levadas muito a séria em nosso tempo. Tem-se a alegria, mas, poucos desenvolvem sua missão com zelo.


Ter filhos é mais do que gerar, mais do que transmitir seus genes para a posteridade. Ter filhos é entender o seu dever de pai e, isto independe das diversas transformações culturais, conceituais e até mesmo tecnológicas que podemos passar.


O texto que poderá nos orientar e que podemos considerar bastante clássico para nossa reflexão é o verso do livro de provérbios 22:6 que diz: “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele.”


“Ensina a criança...”


Na cultura judaica não se ensinava distante. Na cultura deles, ensinar implicava em acompanhar, estar junto, participar dos momentos de alegria, das frustrações e decepções da vida. É estar junto, é andar junto, é caminhar lado a lado.


Quando descobrimos esta verdade, a alegria cede o espaço para a tristeza ao percebermos, que muitos hoje preferem transferi esta responsabilidade. Preferem pagar alguém. Pode ser a igreja, a escola, um educador. As vezes até inconscientemente, involuntariamente. Os pais modernos, equivocadamente pensam que a forma de compensar a sua ausência é comprar um bom brinquedo, é colocar o filho numa boa escola, é dar para o seu filho tudo que ele pedir sem questionamento, é aceitar todos os caprichos como forma de suprir sua ausência. Alguns chegam a preencher toda a agenda do dia de seu filho para que o mesmo não sinta muita sua ausência.


O que estes pais desconhecem, são os males terríveis para a formação do caráter desta criança. O que os pais desconhecem, são os frutos amargos que poderão colher muito breve. O que estes pais desconhecem, é que a sua ausência não pode ser substituída por nada.


Como podemos ensinar os nossos filhos, se não estamos com ele? Como podemos ensinar valores se estamos distantes? Como podemos corrigi-los se desconhecemos os seus erros? Nossa tarefa, sem dúvida, precisa ser repensada todos os dias, afinal, ser pai é reinterpretar o mundo diariamente.


Nós nunca vamos formar o caráter dos nossos filhos distante deles. Nunca vamos consegui imprimi uma cópia melhor do que nós mesmos, distante deles. Ensinar é participar, é andar lado a lado. Seja qual for a circunstancia.


Infelizmente, existem pais que são excelentes cobradores e pouco apoiadores. São rígidos na cobrança, chegam a ser implacáveis muitas vezes, mas são ausentes na construção da formação deste filho. Falam quando o filho está errado, mas não indicam e nem participam da correção deste erro.


São bastante contundentes na critica, mas, não querem participar da historia de acertos de seu filho. Colocam um holofote quando erram e uma lamparina quando acertam e, neste caso terminam reforçando o negativo e enfraquecendo o positivo, isto sem falar que em algum momento ressuscitam erros que já foram tratados.


Ensinar a criança no caminho que deve andar é estar presente, é ser presente, não importa o preço que se precise pagar. Não interessa como, precisamos participar da vida dos filhos lado a lado. Ensinemos!!!


Pr. Valmir Vasconcelos



quinta-feira, 13 de maio de 2010

Que marcas nós carregamos?

"Levo no meu corpo as marcas de Cristo" (Gal. 6:17)

O apóstolo Paulo fala das marcas de Cristo que ele carrega em seu corpo, logo ele que antes era um perseguidor implacável dos cristãos, agora ele próprio é perseguido por sua nova fé.
Hoje vivemos em um mundo totalmente conturbado, onde os valores morais e éticos estão cada vez mais ausentes, como ser diferente dos demais? E nós que nos dizemos cristãos que marca carregamos?Que marcas de que fomos transformados por Jesus nós mostramos ao mundo que não O conhece? Muitas vezes nosso coração ainda está cheio de coisas que Deus abomina: Ira, rancor, ódio, soberba, intolerância, arrogância, malícia, desamor, egoísmo, são essas as marcas que nós carregamos?
Nós podemos e devemos ser diferentes do mundo no mundo, porque estamos selados por Deus e não devemos permitir que as coisas desse mundo nos tirem a paz . O Senhor Jesus já nos havia prevenido sobre as aflições que sofreriam aqueles que O aceitaram: “Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” João 16.33.
Esvaziemo-nos de nós mesmos meus irmãos e deixemos que Deus limpe os nossos corações e nos preencha com o Espírito Santo e Ele nos conduzirá a um relacionamento íntimo com Deus, onde seremos avivados, com um avivamento verdadeiro e inquestionável, um avivamento que transforma e ajuda a transformar vidas! Só assim teremos as verdadeiras marcas de Cristo em nosso viver.

Tudo isso para a glória de Deus!

Walquíria de Medeiros