Nos últimos dias o povo brasileiro acompanhou uma tragédia que causou luto, tristeza e indignação a todas as famílias de nossa sociedade, trata-se do lamentável acidente na cidade de Niterói. Após alguns dias muitas pessoas ainda colhem os frutos do desabamento que ceifou vidas que foram vítimas de políticas públicas irresponsáveis, inconseqüentes, burocráticas e indolentes.
Diante de vários questionamentos os mais ouvidos foram: Quem são os grandes responsáveis? Quem paga por tragédias como estas? O governo, ou melhor, o desgoverno presente? As gestões passadas que não tiveram planejamento do crescimento de suas cidades? Talvez encontrar os culpados agora é o que menos importa, pois, certamente não devolverá aqueles que se foram, os sonhos que deixaram de ser realizados e a história que ficou para trás perdida por dezenas de excluídos por nossos governantes.
Mas, quando fazemos uma reflexão mais profunda podemos encontrar respostas mais visíveis, pois, se trata na verdade da briga por poder e de estratégias para continuar nele. De gestores que são, sim, bem preparados para se perpetuar no poder e, para isso trabalham de forma incansável todos os dias para alimentar uma pseudo-esperança a homens e mulheres que continuarão na miséria. Homens e mulheres que tem suas mentes estupradas por promessas de dias melhores, mas, na verdade seus problemas essenciais não são resolvidos, afinal, eles fazem parte da manutenção do poder.
Poder que se mantém como uma verdadeira loja com prateleiras repletas de “bolsas” com variedades jamais vista na história da humanidade. Leva mais quem se vende mais, quem se escraviza mais, ou seja, quanto mais filhos se têm mais a família se torna ligada e dependente do sistema que vai transformando cidadãos em verdadeiros mantenedores do poder que sai fortalecido a cada dia.
Na verdade somos vítimas de um poder repressivo, disfarçado e empurrado “goela” abaixo de forma “redonda” em que os males só poderão ser vistos numa geração bem próxima. Geração sem escola, sem saúde, sem moradia e sem perspectiva de vida. Quero encerrar esta reflexão citando uma declaração de Michel Foucault: “O que faz com que o poder se mantenha e que seja aceito é simplesmente que ele não pesa só como uma força que diz não, mas que de fato ele permeia, produz coisas, induz ao prazer, forma saber, produz discurso atravessando todo o corpo social muito mais do que uma instância negativa que tem por função reprimir”.
Valmir Vasconcelos
Pastor Igreja Batista Bíblica (Belém-Pará)
É verdade. Tudo isso é a falta de temor a Deus, de amor ao próximo.
ResponderExcluirQue Deus nos ajude.
Olá Walquiria! Paz do Senhor Jesus Cristo!
ResponderExcluirQue benção seu comentário! Muito obrigada pela presença! E pelo carinho!
Deus continue a abençoar sua vida, este ministério, esse blog!
Grande beijo!
Paz do Senhor Jesus!
Renata
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