Nos últimos dias o povo brasileiro acompanhou uma tragédia que causou luto, tristeza e indignação a todas as famílias de nossa sociedade, trata-se do lamentável acidente na cidade de Niterói. Após alguns dias muitas pessoas ainda colhem os frutos do desabamento que ceifou vidas que foram vítimas de políticas públicas irresponsáveis, inconseqüentes, burocráticas e indolentes.
Diante de vários questionamentos os mais ouvidos foram: Quem são os grandes responsáveis? Quem paga por tragédias como estas? O governo, ou melhor, o desgoverno presente? As gestões passadas que não tiveram planejamento do crescimento de suas cidades? Talvez encontrar os culpados agora é o que menos importa, pois, certamente não devolverá aqueles que se foram, os sonhos que deixaram de ser realizados e a história que ficou para trás perdida por dezenas de excluídos por nossos governantes.
Mas, quando fazemos uma reflexão mais profunda podemos encontrar respostas mais visíveis, pois, se trata na verdade da briga por poder e de estratégias para continuar nele. De gestores que são, sim, bem preparados para se perpetuar no poder e, para isso trabalham de forma incansável todos os dias para alimentar uma pseudo-esperança a homens e mulheres que continuarão na miséria. Homens e mulheres que tem suas mentes estupradas por promessas de dias melhores, mas, na verdade seus problemas essenciais não são resolvidos, afinal, eles fazem parte da manutenção do poder.
Poder que se mantém como uma verdadeira loja com prateleiras repletas de “bolsas” com variedades jamais vista na história da humanidade. Leva mais quem se vende mais, quem se escraviza mais, ou seja, quanto mais filhos se têm mais a família se torna ligada e dependente do sistema que vai transformando cidadãos em verdadeiros mantenedores do poder que sai fortalecido a cada dia.
Na verdade somos vítimas de um poder repressivo, disfarçado e empurrado “goela” abaixo de forma “redonda” em que os males só poderão ser vistos numa geração bem próxima. Geração sem escola, sem saúde, sem moradia e sem perspectiva de vida. Quero encerrar esta reflexão citando uma declaração de Michel Foucault: “O que faz com que o poder se mantenha e que seja aceito é simplesmente que ele não pesa só como uma força que diz não, mas que de fato ele permeia, produz coisas, induz ao prazer, forma saber, produz discurso atravessando todo o corpo social muito mais do que uma instância negativa que tem por função reprimir”.
Valmir Vasconcelos
Pastor Igreja Batista Bíblica (Belém-Pará)
quinta-feira, 15 de abril de 2010
sexta-feira, 9 de abril de 2010
ERGUEI OS VOSSOS OLHOS E VEDE - Jo. 4.31-38
Jesus havia iniciado uma conversa com a mulher samaritana, enquanto os seus discípulos haviam dado um pulinho no lugar próximo para comprar comida. Todos estavam cansados e com fome.
Ao chegarem ficaram surpresos por duas situações: A primeira era o Seu mestre estar falando com uma mulher e ainda samaritana, para o contexto da época algo inaceitável e, segundo, causou muita estranheza da parte dos discípulos ter rejeitado a comida que eles haviam trazido para que todos pudessem comer.
O verso 31 nos dá um entendimento que os discípulos insistem para que o seu Mestre comesse. Diz o texto: Por favor Mestre come! Jesus come só um pouco. De uma forma insistente eles chegam a suplicar para Jesus.
No verso 32 vem a resposta de seu mestre: Uma comida tenho para comer, que vós não conheceis. No verso 34 continua: “A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra”. No final, Jesus os adverte dizendo: “Erguei os vossos olhos e vede os campos brancos...”
Os discípulos não conseguiram enxergar o que estava a sua frente. Não conseguiram enxergar a obra salvadora que Jesus havia iniciado em Samaria. Eles estavam preocupados com eles mesmos. Estavam preocupados com o que comer. Não conseguiam ver outra coisa senão as suas próprias necessidades.
Quando temos nossos olhos voltados para nós mesmos: deixamos de visualizar as ações de Deus.
Quando temos os olhos voltados para nos mesmos pensamos que tudo deve girar em torno de nós mesmos. Tudo precisa contemplar as nossas necessidades e expectativas. A pergunta se inverte: O homem de Deus pensa: O que posso fazer por minha igreja? O que posso fazer para que ela cresça? O que posso fazer para que os ministérios se desenvolvam? O que posso fazer para ajudar o meu pastor?
Já o homem que tem os olhos voltados para ele mesmo pensa: O que a igreja pode fazer por mim? O que o ministério infantil já tem preparado para que o meu filho comece a vir mais para a igreja? Tudo começa a girar em torno dele mesmo.
O mundo não gira em torno de suas necessidades. Tem muita gente em que o relacionamento com a igreja é o mesmo como se fosse com a escola que seu filho estuda ou a universidade em que ele estuda. Eu pago e tenho direitos.
A escola precisa ter ambientes melhores para o meu desenvolvimento. A escola precisa ter professores bem preparados para o meu crescimento intelectual. A escola deve estimular o meu filho para que consiga explorar suas diversas competências. A escola precisa ter uma área de lazer. Não coloque a igreja no mesmo nível da escola que seu filho estuda ou do curso que você estuda na universidade.
Os discípulos estavam com os seus olhos voltados para eles mesmos. Viram apenas suas necessidades.
Quando temos o olhar para nos mesmos: deixamos de ver as necessidades dos outros.
Os discípulos não conseguiram enxergar a necessidade que aquela comunidade tinha de Deus. No verso 27 chegaram a criticar o próprio Jesus por estar conversando com uma mulher. Os judeus eram assim mesmo.
Erguei os vossos olhos e vejam as necessidades das pessoas que estão a sua volta, da comunidade que precisa de Deus, do nosso bairro violento que precisa de paz que só Jesus pode oferecer. Do seu vizinho que você nunca falou de Deus pra ele. Da sua família que você se quer fez uma visita este ano. Erguei os vossos olhos – Para o doente que precisa dos seus cuidados. Para o doente que precisa de remédios. Para o faminto que precisa de pão. Para a justiça que precisa de sua voz e que muitas vezes é silenciada.
Quando temos o olhar para nós mesmos: deixamos de ver o mundo como ele realmente é.
Jesus é bastante objetivo quando usa uma brilhante ilustração. Veja o que diz o verso 35 - “Não dizeis vós que ainda há quatro meses para a ceifa? Enquanto faltavam 4 meses para a ceifa, para Jesus a colheita no Reino de Deus já estava pronta para fazer. Jesus tornou mais claro ainda quando continua o assunto no verso 38: “Eu vos enviei para ceifar o que não semeastes...”
Foi preciso Jesus falar e mostrar para eles que os campos já estavam prontos porque não conseguiam visualizar isso. Eles não tinham visão do seu mundo. Estavam alienados sobre o que estava acontecendo a sua volta. Por que? Por que tinham seus olhos voltados para eles mesmos.
Quando desconhecemos o mundo que vivemos não temos o sentido de urgência. Levamos a vida como dá e a obra de Deus como se pode.
Eu pergunto para os irmãos: Os discípulos tinham uma atitude de urgência? Não tinham. Por quê? Porque desconheciam o mundo espiritual.
Erguei os vossos olhos e vede - A Índia o segundo pais mais populoso do mundo, há cerca de 360 milhões de deuses. A proporção é um deus para cada dois habitantes. No continente africano a pobreza e a exploração são marcas deste continente. Apenas 1,2% da renda mundial procede da África. Das 40 nações mais pobres do planeta, 32 delas estão na África. Das 1800 línguas faladas no continente africano, nós só temos 107 línguas que tem hoje disponível a Palavra de Deus. Há cerca de 40 milhões de africanos que não tem sequer João 3.16 em sua língua.
Erguei os vossos olhos!
Precisamos tirar o foco de nós mesmos. Precisamos tirar um pouco a atenção de nós mesmos. Precisamos erguer nossos olhos e ver os campos brancos porque já se encontram prontos para a colheita.
Pense Nisto!!!
Ao chegarem ficaram surpresos por duas situações: A primeira era o Seu mestre estar falando com uma mulher e ainda samaritana, para o contexto da época algo inaceitável e, segundo, causou muita estranheza da parte dos discípulos ter rejeitado a comida que eles haviam trazido para que todos pudessem comer.
O verso 31 nos dá um entendimento que os discípulos insistem para que o seu Mestre comesse. Diz o texto: Por favor Mestre come! Jesus come só um pouco. De uma forma insistente eles chegam a suplicar para Jesus.
No verso 32 vem a resposta de seu mestre: Uma comida tenho para comer, que vós não conheceis. No verso 34 continua: “A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra”. No final, Jesus os adverte dizendo: “Erguei os vossos olhos e vede os campos brancos...”
Os discípulos não conseguiram enxergar o que estava a sua frente. Não conseguiram enxergar a obra salvadora que Jesus havia iniciado em Samaria. Eles estavam preocupados com eles mesmos. Estavam preocupados com o que comer. Não conseguiam ver outra coisa senão as suas próprias necessidades.
Quando temos nossos olhos voltados para nós mesmos: deixamos de visualizar as ações de Deus.
Quando temos os olhos voltados para nos mesmos pensamos que tudo deve girar em torno de nós mesmos. Tudo precisa contemplar as nossas necessidades e expectativas. A pergunta se inverte: O homem de Deus pensa: O que posso fazer por minha igreja? O que posso fazer para que ela cresça? O que posso fazer para que os ministérios se desenvolvam? O que posso fazer para ajudar o meu pastor?
Já o homem que tem os olhos voltados para ele mesmo pensa: O que a igreja pode fazer por mim? O que o ministério infantil já tem preparado para que o meu filho comece a vir mais para a igreja? Tudo começa a girar em torno dele mesmo.
O mundo não gira em torno de suas necessidades. Tem muita gente em que o relacionamento com a igreja é o mesmo como se fosse com a escola que seu filho estuda ou a universidade em que ele estuda. Eu pago e tenho direitos.
A escola precisa ter ambientes melhores para o meu desenvolvimento. A escola precisa ter professores bem preparados para o meu crescimento intelectual. A escola deve estimular o meu filho para que consiga explorar suas diversas competências. A escola precisa ter uma área de lazer. Não coloque a igreja no mesmo nível da escola que seu filho estuda ou do curso que você estuda na universidade.
Os discípulos estavam com os seus olhos voltados para eles mesmos. Viram apenas suas necessidades.
Quando temos o olhar para nos mesmos: deixamos de ver as necessidades dos outros.
Os discípulos não conseguiram enxergar a necessidade que aquela comunidade tinha de Deus. No verso 27 chegaram a criticar o próprio Jesus por estar conversando com uma mulher. Os judeus eram assim mesmo.
Erguei os vossos olhos e vejam as necessidades das pessoas que estão a sua volta, da comunidade que precisa de Deus, do nosso bairro violento que precisa de paz que só Jesus pode oferecer. Do seu vizinho que você nunca falou de Deus pra ele. Da sua família que você se quer fez uma visita este ano. Erguei os vossos olhos – Para o doente que precisa dos seus cuidados. Para o doente que precisa de remédios. Para o faminto que precisa de pão. Para a justiça que precisa de sua voz e que muitas vezes é silenciada.
Quando temos o olhar para nós mesmos: deixamos de ver o mundo como ele realmente é.
Jesus é bastante objetivo quando usa uma brilhante ilustração. Veja o que diz o verso 35 - “Não dizeis vós que ainda há quatro meses para a ceifa? Enquanto faltavam 4 meses para a ceifa, para Jesus a colheita no Reino de Deus já estava pronta para fazer. Jesus tornou mais claro ainda quando continua o assunto no verso 38: “Eu vos enviei para ceifar o que não semeastes...”
Foi preciso Jesus falar e mostrar para eles que os campos já estavam prontos porque não conseguiam visualizar isso. Eles não tinham visão do seu mundo. Estavam alienados sobre o que estava acontecendo a sua volta. Por que? Por que tinham seus olhos voltados para eles mesmos.
Quando desconhecemos o mundo que vivemos não temos o sentido de urgência. Levamos a vida como dá e a obra de Deus como se pode.
Eu pergunto para os irmãos: Os discípulos tinham uma atitude de urgência? Não tinham. Por quê? Porque desconheciam o mundo espiritual.
Erguei os vossos olhos e vede - A Índia o segundo pais mais populoso do mundo, há cerca de 360 milhões de deuses. A proporção é um deus para cada dois habitantes. No continente africano a pobreza e a exploração são marcas deste continente. Apenas 1,2% da renda mundial procede da África. Das 40 nações mais pobres do planeta, 32 delas estão na África. Das 1800 línguas faladas no continente africano, nós só temos 107 línguas que tem hoje disponível a Palavra de Deus. Há cerca de 40 milhões de africanos que não tem sequer João 3.16 em sua língua.
Erguei os vossos olhos!
Precisamos tirar o foco de nós mesmos. Precisamos tirar um pouco a atenção de nós mesmos. Precisamos erguer nossos olhos e ver os campos brancos porque já se encontram prontos para a colheita.
Pense Nisto!!!
domingo, 4 de abril de 2010
Adoração é render-se
Render-se a alguém ou a alguma circunstância da vida aparentemente não parece uma atitude digna para um ser humano comum. A rendição, em príncipio, demonstra uma postura, convarde, praticada por alguém incapaz de resolver uma situação desfavorável. Em guerras, a rendição, de uma das partes do conflito, quase sempre é considerada uma grande humilhação para quem se submete.
Portanto, com todo este cenário, como uma atitude tão degradante pode ser benéfica para alguém? A resposta para esta pergunta está no alvo da nossa rendição. A adoração a Deus requer essencialmente um passo de rendição a Ele. Tal passo nos conduzirá a nível de relacionamento tão intenso com o nosso Senhor que produzirá consequências extraordinárias em todos os aspectos de nossa vida. Vejamos como este processo pode ser desenvolvido em nossas vidas:
Primeiro teremos que compreender que a rendição a Deus é um ato de confiança e obediência. O apóstolo Pedro demonstrou extrema obediência e confiança ao Mestre no episódio da pescaria no lago Genesaré (Lc. 5: 1-6). Existem momentos como esse em que nosso estado de rendição nos garante conforto e segurança pelo resultado que esperamos de Deus. Pedro poderia simplesmente não aceitar a proposta do mestre, visto que sua grande experiência lhe dizia que não seria possível pescar mais peixes naquele lugar.
Esta passagem de Pedro também nos ensina que a rendição nos tira do foco. Saimos de cena, e Deus assume o controle da situação. O salmista diz: Entrega o teu caminho ao Senhor, confia Nele e tudo fará. A rendição é uma prática de humildade.
Jesus no Getsemani rendeu-se completamente ao Senhor, dizendo: “... Pai, tudo Te é possível; passa de mim este cálice; contudo, não seja o que Eu quero, e sim o que Tu queres.” (Mc. 14:36). Esta passagem nos ensina uma profunda dependência de Deus. Obedecer a Deus requer de nós maturidade espiritual para entender que as circunstâncias passadas (boas ou ruins) servirão para a efetivação do propósito de Deus para a nossas vidas.
Nossa rendição também proclama a superioridade do Deus vivo, reconhecendo nossa inferioridade e nos colocando a total disposição para o seus serviços. O reconhecimento pleno da majestade e poderio do Senhor é vital para nossa relação com Ele. Somente com uma postura de submissão ao Seus mandamentos, poderemos atingir um patamar de santidade que Ele deseja.
Este ato de adoração é tão relevante que o próprio Satanás o desejou em relação a Jesus no deserto. O inimigo de nossas almas tentou o Mestre para que, Este, se rendesse aos seus pés, demonstrando sua superioridade ao Filho de Deus. Contudo, o próprio Cristo o refutou, entendendo exatamente a importância do que isso significaria ao Seu ministério. “Ao Senhor, teu Deus adorarás e somente a Ele prestarás culto” (Mt. 4:10)
Render-se a Deus não significa que seremos marionetes do Criador, que Ele a partir de então tomará as atitudes que deveríamos tomar. Pelo contrário, Ele nos capacitou com inteligência, razão e emoções, somos a obra-prima de Sua criação, para que essas capacidades fossem colocadas ao Seu serviço (Rm 12:1).
O grande escritor C.S. Lewis disse uma vez: “Quanto mais deixamos que Deus assuma o controle sobre nós, mais autênticos nos tornamos”. Esta visão nos ensina que a rendição é também um ato de sabedoria, pois somente seres dotados de sabedoria seriam capazes de concluir que somente o Criador conhece exatamente a criatura, melhor do que ela própria se conhece. Então nos rendamos ao Nosso Criador!
Luiz Leão
Portanto, com todo este cenário, como uma atitude tão degradante pode ser benéfica para alguém? A resposta para esta pergunta está no alvo da nossa rendição. A adoração a Deus requer essencialmente um passo de rendição a Ele. Tal passo nos conduzirá a nível de relacionamento tão intenso com o nosso Senhor que produzirá consequências extraordinárias em todos os aspectos de nossa vida. Vejamos como este processo pode ser desenvolvido em nossas vidas:
Primeiro teremos que compreender que a rendição a Deus é um ato de confiança e obediência. O apóstolo Pedro demonstrou extrema obediência e confiança ao Mestre no episódio da pescaria no lago Genesaré (Lc. 5: 1-6). Existem momentos como esse em que nosso estado de rendição nos garante conforto e segurança pelo resultado que esperamos de Deus. Pedro poderia simplesmente não aceitar a proposta do mestre, visto que sua grande experiência lhe dizia que não seria possível pescar mais peixes naquele lugar.
Esta passagem de Pedro também nos ensina que a rendição nos tira do foco. Saimos de cena, e Deus assume o controle da situação. O salmista diz: Entrega o teu caminho ao Senhor, confia Nele e tudo fará. A rendição é uma prática de humildade.
Jesus no Getsemani rendeu-se completamente ao Senhor, dizendo: “... Pai, tudo Te é possível; passa de mim este cálice; contudo, não seja o que Eu quero, e sim o que Tu queres.” (Mc. 14:36). Esta passagem nos ensina uma profunda dependência de Deus. Obedecer a Deus requer de nós maturidade espiritual para entender que as circunstâncias passadas (boas ou ruins) servirão para a efetivação do propósito de Deus para a nossas vidas.
Nossa rendição também proclama a superioridade do Deus vivo, reconhecendo nossa inferioridade e nos colocando a total disposição para o seus serviços. O reconhecimento pleno da majestade e poderio do Senhor é vital para nossa relação com Ele. Somente com uma postura de submissão ao Seus mandamentos, poderemos atingir um patamar de santidade que Ele deseja.
Este ato de adoração é tão relevante que o próprio Satanás o desejou em relação a Jesus no deserto. O inimigo de nossas almas tentou o Mestre para que, Este, se rendesse aos seus pés, demonstrando sua superioridade ao Filho de Deus. Contudo, o próprio Cristo o refutou, entendendo exatamente a importância do que isso significaria ao Seu ministério. “Ao Senhor, teu Deus adorarás e somente a Ele prestarás culto” (Mt. 4:10)
Render-se a Deus não significa que seremos marionetes do Criador, que Ele a partir de então tomará as atitudes que deveríamos tomar. Pelo contrário, Ele nos capacitou com inteligência, razão e emoções, somos a obra-prima de Sua criação, para que essas capacidades fossem colocadas ao Seu serviço (Rm 12:1).
O grande escritor C.S. Lewis disse uma vez: “Quanto mais deixamos que Deus assuma o controle sobre nós, mais autênticos nos tornamos”. Esta visão nos ensina que a rendição é também um ato de sabedoria, pois somente seres dotados de sabedoria seriam capazes de concluir que somente o Criador conhece exatamente a criatura, melhor do que ela própria se conhece. Então nos rendamos ao Nosso Criador!
Luiz Leão
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